quarta-feira, 6 de maio de 2009

JANELA


by: Anna Carolina Menezes do Nascimento
Lorena Barbosa Gonzaga

Da minha janela
Vejo mães que correm
Esperando seus filhos
Um dia voltarem.

Nesses corações,
Suas almas se colocam inquietas;
A procura de alguma
Esperança eterna

Para não me pegar de novo nesse dilúvio insaciável,
preciso que a lua me aqueça
Pois anseio ver Seu nome escrito nas estrelas
Pra que desse sentimento, eu nunca mais me esqueça.

Estou de volta ao pó. Onde nasci.
Cresci e fugi para este “Lugar da Caveira”.
É aqui que as pedras cantam:
Você pode voltar pra casa

Reis e rainhas se esquivaram.
Mas os que são de verdade não morrem.
Governadores se equivocaram
Ao pensar: “Se eles um dia retornarem...”

Vivendo nessa incerteza de certezas
A incerteza do talvez
Se torna a única certeza que tenho.
E eu preciso chamar Seu nome!

Entre uma luz brilhando sobre mim
E uma porta aberta oposta a você
Ouço a doce canção começar
É chuva e já está a sonar.

Estou de volta ao pó. Onde nasci.
Cresci e fugi para este “Lugar da Caveira”.
É aqui que as pedras cantam:
Você pode voltar pra casa

Há marcas na madeira.
São as minhas falhas escritas.
Mas este sangue derramando-se sobre elas,
Não mais me deixa vê-las.
É verdade que o amor apagua essas multidões

Perdi meu coração.
Pensei que o encontraria em paixões.
Me apaixonei por algo que nao era Você.
Hoje sei que tudo não passou de ilusão.

Preciso que vire essas mesas de novo.
Pois o gigante que habitava em mim, morreu.
E agora algo me diz que apesar de mim,
Sou Seu!

Nenhum comentário:

Postar um comentário